O centro de pesquisas da IBM comunicou hoje o desenvolvimento de
chips de 7 nanômetros em nome de um consórcio internacional liderado
pela empresa. A parceria é uma iniciativa público-privada do estado de
Nova York e de empresas como a Samsung e a própria IBM, que investiu
cerca de US$ 3 bilhões no projeto.
Um dos principais desafios do mercado de semicondutores é a
velocidade de desenvolvimento de transistores, que costumam dobrar de
densidade a cada dois anos. A façanha da IBM reduz pela metade o padrão
comercial praticado atualmente, de 14 nanômetros, que ainda está se
expandindo no mercado. A geração de 7 nn, portanto, é experimental e
deve demorar alguns anos para chegar aos dispositivos dos consumidores.
A diminuição na escala foi possível a partir da substituição do
silício puro pelo silício germânio (SiGe), uma liga capaz de aumentar a
mobilidade dos elétrons nos transistores. Cada geração reduz em cerca de
50% a área necessária para abrigar uma mesma quantidade de circuitos
eletrônicos. De acordo com os pesquisadores, será necessário usar novos
materiais e técnicas de fabricação, devido ao pequeno tamanho dos
transistores.
A IBM não informou quando deverá começar a produção comercial dos
chips. Recentemente, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company
afirmou que planeja começar a produção de pilotos do chip de sete
nanômetros em 2017.
Fonte:
olhardigital