Sistema nacional será usado nos computadores de órgãos do governo e de escolas secundárias
O ministério russo dos Correios e Telecomunicações aprovou um protótipo de uma plataforma de software nacional (PSN). Trata-se de um sistema operacional de produção nacional destinado a substituir o Windows nos computadores das organizações governamentais e escolas secundárias. A empresa desenvolvedora, Penguin Software, sugere tomar como base quatro distribuições russas da plataforma Linux em vez de uma distribuição padrão. Com a implantação da PSN, o governo russo espera conseguir economizar os recursos financeiros gastos atualmente com o pagamento das licenças de software. Estima-se que, em alguns anos, os recursos economizados sejam da ordem de US$ 55,3 bilhões ou 80 % do total dos gastos com a aquisição do software estrangeiro.
A necessidade de desenvolver um sistema operacional nacional semelhante ao Windows foi mencionada oficialmente em 2010. Decidiu-se seguir os exemplos internacionais existentes e tomar como base uma distribuição Linux gratuita e de código-fonte aberto. De acordo com o programa nacional “Sociedade da Informação” para o período de 2011 a 2020, aprovado em outubro de 2010, nos dois primeiros anos, o governo pretende disponibilizar para o desenvolvimento do PSN 490 milhões de rublos (cerca de US$ 15,8 milhões). Prevê-se que, um ano após o início do programa, a plataforma operacional nacional esteja presente em 2% dos computadores das instituições e organizações governamentais sem contar com os órgãos do poder centrais e locais. No ano seguinte, esse número deverá chegar a 5%.
A licitação para o desenvolvimento de um protótipo da PSN realizada no final de setembro de 2011 foi vencida pela empresa Penguin Software, detida pela Fundação NGI, que tem entre os acionistas o ex-ministro dos Correios e Telecomunicações da Rússia, Leonid Reiman. Já no último verão, a Penguin Software havia se juntado à reclamação da Parceria Russa para o Desenvolvimento de Software Livre (PRDSL) sobre as condições apresentadas na licitação, em particular o prazo demasiadamente curto para a elaboração de um protótipo e a proposta de criar uma única versão da PSN. O diretor-geral da Penguin Software, Dmítri Komissárov, prometeu atrair programadores das empresas integrantes da PRDSL para desenvolver a PSN.
A Penguin Software entregou a documentação sobre o protótipo no final de outubro passado. As autoridades competentes levaram dois meses para examiná-la e registrá-la. Nesse espaço de tempo, de acordo com o programa “Sociedade da Informação”, deveria ser realizada outra licitação: para o desenvolvimento, até o final de 2011, de uma distribuição padrão da PSN.
“O protótipo é uma coisa complicada”, explica um dos membros da comissão de licitação, Vitáli Lipatov, diretor-geral da Etersoft, empresa desenvolvedora do Linux de São Petersburgo. “É um grande projeto, o programa de testes tem 73 itens que não são um simples aperto do botão”, disse, em entrevista ao Vedomosti, Dmítri Komissárov. Segundo o executivo, as provas duraram cinco dias: três dias no ministério e dois à distância.
O projeto foi várias vezes examinado e passou por diversos ajustes, disse, há dias, o ministro dos Correios e Telecomunicações, Ígor Chégolev. “Na reunião de ontem, a comissão constatou que a Penguin havia feito as correções recomendadas”, afirma com satisfação Komissárov.
Um dos resultados do desenvolvimento do protótipo da PSN foi a elaboração de especificações técnicas para a próxima licitação para o desenvolvimento da própria plataforma. A Penguin sugeriu tomar como base quatro distribuições russas: Alt Linux, MSVSfera, NauLinux e Rosa em vez de uma distribuição padrão e demonstrou sua compatibilidade: um programa desenvolvido para uma distribuição funciona perfeitamente nas outras. Como resultado, pretende-se criar um estoque de algoritmos e programas compatíveis com todas as distribuições e um operador responsável por sua manutenção.
Segundo disse ontem ao Vedomosti Ilia Massukh, vice-ministro dos Correios e Telecomunicações, será possível escrever programas para a PSN não só no Linux: os ministérios, agências e outras organizações governamentais poderão usar também programas obtidos via internet através de serviços de nuvem.
Fonte: Gazeta Russa
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Grandes empresas se unem para bloquear phishing em e-mails
Google, Facebook, Microsoft, Yahoo, PayPal, LinkedIn e outras 9 empresas anunciaram , o DMARC.org (Autenticação, Reporte e Confirmação de Mensagens baseadas em Domínios, em português) , um sistema unificado que oferece um caminho para combater o famoso phishing por e-mail.
O sistema, basicamente, verifica se os e-mails recebidos vieram do endereço real das companhias e não de impostores que utilizam a técnica do phishing. A grosso modo, o DMARC autentica comunicações entre as empresas.
De acordo com o site CNet, o DMARC "é uma especificação técnica criada por um grupo de organizações que querem ajudar a reduzir os potenciais abusos por e-mail, através da resolução de implantação, desenvolvimento e relatando problemas relacionados a protocolos de autenticação de e-mail".
AOL, Bank of America, Fidelity Investments, American Greetings, Agari, Cloudmark, eCert, Return Path e Trusted Domain Project também fazem parte do DMARC.
Fonte: olhardigital.com.br
O sistema, basicamente, verifica se os e-mails recebidos vieram do endereço real das companhias e não de impostores que utilizam a técnica do phishing. A grosso modo, o DMARC autentica comunicações entre as empresas.
De acordo com o site CNet, o DMARC "é uma especificação técnica criada por um grupo de organizações que querem ajudar a reduzir os potenciais abusos por e-mail, através da resolução de implantação, desenvolvimento e relatando problemas relacionados a protocolos de autenticação de e-mail".
AOL, Bank of America, Fidelity Investments, American Greetings, Agari, Cloudmark, eCert, Return Path e Trusted Domain Project também fazem parte do DMARC.
Fonte: olhardigital.com.br
Em Hong Kong, só se compra um iPhone com muita... sorte?
A fim de minimizar grandes filas e compradores insatisfeitos, a Apple de Hong Kong, na China, está utilizando um novo sistema. Para comprar um iPhone 4 ou 4S, o cliente precisa ser sorteado, como em uma loteria. Agora, além do dinheiro, também é preciso contar com a sorte para ter um desses aparelhos por lá.
O site das reservas explica que "se o cliente não receber um e-mail, é porque não fomos capazes de reservar um iPhone para ele, mas o usuário pode tentar novamente em outra hora. Só se o cliente receber um e-mail de confirmação da reserva, poderá comprar o iPhone. Não venderemos iPhones 4S e 4 para clientes na loja física".
E não vá achando que dá para trapacear nessa jogada. As pessoas que forem sorteadas para a compra do aparelho deverão fazer a "identificação com foto credenciada pelo governo". Segundo o CNet, essa ID faz com que haja uma compatibilidade entre o nome e número do cliente com sua reserva, evitando que a pessoa a faça para outra pessoa.
Fonte: olhardigital.com.br
O site das reservas explica que "se o cliente não receber um e-mail, é porque não fomos capazes de reservar um iPhone para ele, mas o usuário pode tentar novamente em outra hora. Só se o cliente receber um e-mail de confirmação da reserva, poderá comprar o iPhone. Não venderemos iPhones 4S e 4 para clientes na loja física".
E não vá achando que dá para trapacear nessa jogada. As pessoas que forem sorteadas para a compra do aparelho deverão fazer a "identificação com foto credenciada pelo governo". Segundo o CNet, essa ID faz com que haja uma compatibilidade entre o nome e número do cliente com sua reserva, evitando que a pessoa a faça para outra pessoa.
Fonte: olhardigital.com.br
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Mini-gênio de 15 anos encontra falhas no Google, Facebook, Apple e Microsoft
O mundo é dos grandes, certo? Errado! Se você acha que construção e engenharia, códigos de programação, desenvolvimento de aparelhos e outros tipos de trabalho são restritos apenas a profissionais formados, é porque ainda não conhece Cim Stordal, um jovem de 15 anos que, como quase todo adolescente, gosta de passar o tempo jogando videogame. Ele também trabalha em uma loja de peixes na cidade de Bergen, na Noruega.
Mas a verdadeira paixão do garoto é, na verdade, encontrar bugs e falhas em alguns dos sites mais utilizados e acessados por milhões de pessoas ao redor do planeta. De acordo com o CNET, Stordal foi condecorado em várias empresas: ganhou um espaço no Google Security Hall of Fame - uma página que reúne nomes de usuários que, de alguma forma, contribuíram para promover a segurança virtual -, foi creditado pela Apple após identificar erros de script no site da companhia, recebeu agradecimentos da Microsoft por apontar itens vulneráveis na organização, e recebeu um cartão de crédito White Hat do Facebook no valor de US$ 500 dólares.
"É só eu olhar o site e descobrir onde posso inserir o HTML que não é filtrado pelo código-fonte. Muitas vezes, eles selecionam alguns elementos, mas se esquecem de algumas coisas embutidas na programação de seus sites e aplicativos. O que um hacker quer é, muitas vezes, os cookies, que podem ser facilmente usados como log-in de usuário", explicou.
O mini-gênio, que começou a procurar por vulnerabilidades em softwares quando tinha 14 anos de idade, afirmou em entrevistas que, entre as empresas vasculhadas, a Apple foi a que apresentou mais facilidade para encontrar falhas. "Encontrei bugs no Facebook depois de quatro dias de pesquisa, e no Google após três. Em compensação, levei apenas cinco minutos para identificar erros de programação na Apple".
"Sempre gostei de estar na frente do computador, e já gostava de programar páginas. Eu queria fazer algo novo e comecei a aprender o básico", declarou. As falhas encontradas por Stordal nas páginas da Apple, Google, Facebook e Microsoft não foram divulgadas por nenhuma das empresas.
Cim Stordal diz que sua família e amigos estão impressionados com suas habilidades para manter alguns sites da web mais seguros. O próximo passo, segundo o adolescente, é procurar por bugs em dispositivos móveis. Ele até já iniciou a criação de um difusor (ferramenta de testes automatizados de software) no seu iPhone 3G.
Fonte: olhardigital.com.br
Mas a verdadeira paixão do garoto é, na verdade, encontrar bugs e falhas em alguns dos sites mais utilizados e acessados por milhões de pessoas ao redor do planeta. De acordo com o CNET, Stordal foi condecorado em várias empresas: ganhou um espaço no Google Security Hall of Fame - uma página que reúne nomes de usuários que, de alguma forma, contribuíram para promover a segurança virtual -, foi creditado pela Apple após identificar erros de script no site da companhia, recebeu agradecimentos da Microsoft por apontar itens vulneráveis na organização, e recebeu um cartão de crédito White Hat do Facebook no valor de US$ 500 dólares.
"É só eu olhar o site e descobrir onde posso inserir o HTML que não é filtrado pelo código-fonte. Muitas vezes, eles selecionam alguns elementos, mas se esquecem de algumas coisas embutidas na programação de seus sites e aplicativos. O que um hacker quer é, muitas vezes, os cookies, que podem ser facilmente usados como log-in de usuário", explicou.
O mini-gênio, que começou a procurar por vulnerabilidades em softwares quando tinha 14 anos de idade, afirmou em entrevistas que, entre as empresas vasculhadas, a Apple foi a que apresentou mais facilidade para encontrar falhas. "Encontrei bugs no Facebook depois de quatro dias de pesquisa, e no Google após três. Em compensação, levei apenas cinco minutos para identificar erros de programação na Apple".
"Sempre gostei de estar na frente do computador, e já gostava de programar páginas. Eu queria fazer algo novo e comecei a aprender o básico", declarou. As falhas encontradas por Stordal nas páginas da Apple, Google, Facebook e Microsoft não foram divulgadas por nenhuma das empresas.
Cim Stordal diz que sua família e amigos estão impressionados com suas habilidades para manter alguns sites da web mais seguros. O próximo passo, segundo o adolescente, é procurar por bugs em dispositivos móveis. Ele até já iniciou a criação de um difusor (ferramenta de testes automatizados de software) no seu iPhone 3G.
Fonte: olhardigital.com.br
Aplicativo mostra se você está bêbado apenas com o mapeamento de seus olhos
Cuidar da saúde é fundamental, e bem sabemos que o álcool, quando consumido em excesso, pode provocar sérios danos ao nosso organismo. Isso se aplica ainda mais quando falamos de beber e dirigir, uma prática perigosa e que continua com força total nas campanhas de conscientização.
Mas como saber se bebemos o suficiente para sair guiando o carro? Pois seus problemas para evitar essa situação, caro internauta, parecem ter acabado. Depois de mais de 40 anos de pesquisas, que estudaram diversos aspectos do comportamento humano sob o efeito do álcool, cientistas criado um aplicativo capaz de dizer se você está ou não bêbado, e se tem ou não condições de guiar um veículo após a bebedeira.
Chamado de BreathalEyes, o serviço usa tecnologia de última geração para fazer um diagnóstico rápido dos indivíduos através da coleta de informações dos olhos. Segundo os sites Discovery News e Dvice, o funcionamento do dispositivo é bem simples: com a câmera do smartphone posicionada diante dos olhos da pessoa, o aplicativo grava suas vibrações ao olhar para o lado e ao manter seu olhar fixo. Por meio dessa leitura, o BreathalEyes pode assegurar se o usuário está alcoolizado e se pode dirigir.
Essa característica ocular não é analisada em vão. Pesquisadores observaram que, em algumas pessoas, a pupila humana é capaz de se movimentar de forma rápida e involuntária, o que pode denunciar a existência de uma quantidade considerável de álcool no organismo. Esse comportamento é conhecido como HGN (ou Nistagmo Horizontal).
Os resultados são exibidos na tela do celular, com o nível de porcentagem de álcool e dados sobre o HGN. Além disso, aparece uma mensagem que vai dizer se você está ou não apto para conduzir um veículo.
Apesar de parecer bem útil aos "manguaças" de plantão, Rob Andrews, um dos desenvolvedores do BreathalEyes, alerta que o nistagmo também pode ser causado por alguma doença no cérebro, efeito de sedativos ou acidente vascular cerebral e, na exclusão desses problemas, está presente em indivíduos com alto teor alcoólico no sangue. Andrews também ressalta que o aplicativo foi feito apenas para fins de entretenimento, sem nenhum tipo de relação científica ou médica.
Hoje, o BreathalEyes está disponível para iPhone, iPod touch e iPad, e pode ser comprado na App Store por US$ 0,99. O serviço será lançado para aparelhos com Android até o fim do ano.
Fonte: olhardigital.com.br
Mas como saber se bebemos o suficiente para sair guiando o carro? Pois seus problemas para evitar essa situação, caro internauta, parecem ter acabado. Depois de mais de 40 anos de pesquisas, que estudaram diversos aspectos do comportamento humano sob o efeito do álcool, cientistas criado um aplicativo capaz de dizer se você está ou não bêbado, e se tem ou não condições de guiar um veículo após a bebedeira.
Chamado de BreathalEyes, o serviço usa tecnologia de última geração para fazer um diagnóstico rápido dos indivíduos através da coleta de informações dos olhos. Segundo os sites Discovery News e Dvice, o funcionamento do dispositivo é bem simples: com a câmera do smartphone posicionada diante dos olhos da pessoa, o aplicativo grava suas vibrações ao olhar para o lado e ao manter seu olhar fixo. Por meio dessa leitura, o BreathalEyes pode assegurar se o usuário está alcoolizado e se pode dirigir.
Essa característica ocular não é analisada em vão. Pesquisadores observaram que, em algumas pessoas, a pupila humana é capaz de se movimentar de forma rápida e involuntária, o que pode denunciar a existência de uma quantidade considerável de álcool no organismo. Esse comportamento é conhecido como HGN (ou Nistagmo Horizontal).
Os resultados são exibidos na tela do celular, com o nível de porcentagem de álcool e dados sobre o HGN. Além disso, aparece uma mensagem que vai dizer se você está ou não apto para conduzir um veículo.
Apesar de parecer bem útil aos "manguaças" de plantão, Rob Andrews, um dos desenvolvedores do BreathalEyes, alerta que o nistagmo também pode ser causado por alguma doença no cérebro, efeito de sedativos ou acidente vascular cerebral e, na exclusão desses problemas, está presente em indivíduos com alto teor alcoólico no sangue. Andrews também ressalta que o aplicativo foi feito apenas para fins de entretenimento, sem nenhum tipo de relação científica ou médica.
Hoje, o BreathalEyes está disponível para iPhone, iPod touch e iPad, e pode ser comprado na App Store por US$ 0,99. O serviço será lançado para aparelhos com Android até o fim do ano.
Fonte: olhardigital.com.br
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Que fazer com sua sucata eletrônica em J.F
Paulo Avezzani
Com aumento do consumo de produtos eletrônico últimos tempos, ficamos sem saber o que fazer com à nossa sucata que produzimos. Sempre vem a pergunta o que fazer para que não acabe em aterros sanitários, que este produtos não contamine o meio ambiente.
Depois de muito tempo guardando lixo que produzi e que reparei nos anos de profissão como monitores , cpu , placas diversas , celular e etc . Comecei a procurar um lugar para que pudesse ter o seu descarte correto encontrei uma empresas Ambiente Limpo onde você pode entregar para que seja novamente aproveitada as matérias primas seja aproveitado novamente , foi que eu fiz levei tudo que eu tinha, lá você assina um termo de doação constando tudo que foi doado para eles. Também tem um serviço de recolhimento da sua sucata que teve ser agendado pelo telefone (32) 3217-5609 .
Veja mais ambientelimpo.com.br
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Aparelhos eletrônicos: programados para "estragar"
Você já deve ter ouvido falar na obsolescência programada, uma estratégia de mercado que surgiu na década de 1920, após a crise de 1929. Este fenômeno industrial e mercadológico fazia com que as empresas desenvolvessem produtos com uma vida útil mais curta apenas para garantir o consumo constante de novos itens, aquecendo, assim, a economia, que vivia maus momentos.
O criador dessa "galinha dos ovos de ouro" foi o então presidente da General Motors, Alfred Sloan, que desenvolveu a teoria para incentivar a troca freqüente de carros. O apelo é utilizado até hoje: as montadoras mudam anualmente os modelos e acessórios dos veículos. Só que no caso dos carros, existe manutenção e reposição constante de peças anteriores, portanto, não há uma imposição na troca. Ou seja, fica a critério do consumidor querer andar com o carro do ano ou não. Já no caso de eletrônicos e eletrodomésticos, a história é outra. Algumas fabricantes tiram de linha o produto e suas peças, e acabam forçando uma nova compra caso aquele aparelho estrague.
O advogado especialista em direito do consumidor, Dr. Eduardo Alberto Squassoni, do escritório Letang Associados, explica que o código do consumidor não determina um tempo para que as empresas retirem as peças de reposição e isso atrapalha muito a vida dos clientes. "O código diz que deve haver um prazo razoável, mas o razoável depende muito de cada produto. Em uma decisão judicial, este prazo acaba entrando no entendimento do juiz", explica. Isso significa que as fabricantes podem retirar peças e produtos de linha a hora que quiser e o consumidor fica sem a possibilidade de consertar um produto mais antigo.
O especialista conta que um de seus casos mais recentes está sendo baseado nesta lei. Uma pessoa comprou uma televisão de LED e tecnologia 3D, e seis meses depois o produto parou de funcionar. O consumidor, então, procurou a fabricante. Mesmo dentro da garantia, a empresa afirmou não ser possível o conserto do produto, pois ele estava fora de linha e já não existia mais peças de reposição. A empresa ofereceu um reembolso para o consumidor com o valor original pago pela TV. Mas o advogado explica que terá de entrar com uma ação para obrigar a companhia a reembolsar o preço corrigido da TV.
"Com o valor pago na época, meu cliente não conseguirá comprar uma TV nova da mesma marca e com as mesmas funcionalidades. O mínimo que eles terão de fazer é pagar o valor corrigido ou dar uma TV equivalente", comenta. "Este caso implica ainda em pedir um dano moral, pois o consumidor não está usufruindo da TV", completa.
No documentário "The Light Bulb Conspiracy" ("A conspiração da lâmpada", em português - veja o vídeo abaixo), a cineasta Cosima Dannoritzer mostra que, apesar das fabricantes negarem, a indústria tem práticas para determinar a validade de seus produtos e isso acontece, especialmente, na indústria da tecnologia. Um dos casos apontados no vídeo é o da primeira geração do iPod, que teve problemas na bateria oito meses depois da compra. O consumidor em questão procurou a Apple, que sugeriu: "vale mais a pena comprar um iPod novo". O caso se tornou uma ação coletiva, que deu aos clientes uma substituição das baterias e a extensão da garantia por US$ 59. Ao ser questionada sobre o fato, a empresa alegou que "a vida útil dos produtos varia muito com o seu uso".
Outro caso apresentado no documentário revela que um rapaz procurou a assistência técnica para restaurar sua impressora a jato da Epson e os técnicos disseram que não havia conserto. Indignado, o consumidor procurou mais sobre o assunto na web e descobriu uma "teoria" que ronda fóruns: segundo os usuários, existe um chip que determina a duração do produto. Quando a impressora atinge um número de páginas impressas, ela trava e não volta mais a funcionar.
Ao ser procurada pelo Olhar Digital, a Epson negou que praticasse a obsolescência programada e disse que dá muita atenção à qualidade dos produtos, além de se preocupar com o meio ambiente. "Projetamos os nossos produtos pensando nas necessidades e nas demandas do consumidor e rejeitamos totalmente que eles sejam fabricados para apresentar defeitos depois de algum tempo", declarou a companhia.
A fabricante ainda disse que, de acordo com pesquisas, a vida útil de uma impressora é, em média, de quatro anos. Depois deste tempo, normalmente, o consumidor busca a reposição por um modelo com tecnologia mais atualizada. "Hoje, é o mercado consumidor que define a vida útil de um produto, pois os consumidores estão sempre em busca de novo design, de novas tecnologias, a exemplo de impressão sem fio (wireless) ou até mesmo de impressão na nuvem. Eles também procuram mais desempenho, pois a cada lançamento a Epson desenvolve um produto que consuma menos energia e menos tinta", comentou.
O argumento de que os consumidores buscam por produtos novos faz sentido, mas a diretora do documentário acredita que a obsolescência programada na forma psicológica também existe. Em outras palavras, o fato do consumidor substituir voluntariamente algo que ainda funciona só para ter o último modelo também é uma influência da indústria.
E você, acredita que as fabricantes de eletrônicos praticam a obsolescência programada? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Fonte: olhardigital.com.br
O criador dessa "galinha dos ovos de ouro" foi o então presidente da General Motors, Alfred Sloan, que desenvolveu a teoria para incentivar a troca freqüente de carros. O apelo é utilizado até hoje: as montadoras mudam anualmente os modelos e acessórios dos veículos. Só que no caso dos carros, existe manutenção e reposição constante de peças anteriores, portanto, não há uma imposição na troca. Ou seja, fica a critério do consumidor querer andar com o carro do ano ou não. Já no caso de eletrônicos e eletrodomésticos, a história é outra. Algumas fabricantes tiram de linha o produto e suas peças, e acabam forçando uma nova compra caso aquele aparelho estrague.
O advogado especialista em direito do consumidor, Dr. Eduardo Alberto Squassoni, do escritório Letang Associados, explica que o código do consumidor não determina um tempo para que as empresas retirem as peças de reposição e isso atrapalha muito a vida dos clientes. "O código diz que deve haver um prazo razoável, mas o razoável depende muito de cada produto. Em uma decisão judicial, este prazo acaba entrando no entendimento do juiz", explica. Isso significa que as fabricantes podem retirar peças e produtos de linha a hora que quiser e o consumidor fica sem a possibilidade de consertar um produto mais antigo.
O especialista conta que um de seus casos mais recentes está sendo baseado nesta lei. Uma pessoa comprou uma televisão de LED e tecnologia 3D, e seis meses depois o produto parou de funcionar. O consumidor, então, procurou a fabricante. Mesmo dentro da garantia, a empresa afirmou não ser possível o conserto do produto, pois ele estava fora de linha e já não existia mais peças de reposição. A empresa ofereceu um reembolso para o consumidor com o valor original pago pela TV. Mas o advogado explica que terá de entrar com uma ação para obrigar a companhia a reembolsar o preço corrigido da TV.
"Com o valor pago na época, meu cliente não conseguirá comprar uma TV nova da mesma marca e com as mesmas funcionalidades. O mínimo que eles terão de fazer é pagar o valor corrigido ou dar uma TV equivalente", comenta. "Este caso implica ainda em pedir um dano moral, pois o consumidor não está usufruindo da TV", completa.
No documentário "The Light Bulb Conspiracy" ("A conspiração da lâmpada", em português - veja o vídeo abaixo), a cineasta Cosima Dannoritzer mostra que, apesar das fabricantes negarem, a indústria tem práticas para determinar a validade de seus produtos e isso acontece, especialmente, na indústria da tecnologia. Um dos casos apontados no vídeo é o da primeira geração do iPod, que teve problemas na bateria oito meses depois da compra. O consumidor em questão procurou a Apple, que sugeriu: "vale mais a pena comprar um iPod novo". O caso se tornou uma ação coletiva, que deu aos clientes uma substituição das baterias e a extensão da garantia por US$ 59. Ao ser questionada sobre o fato, a empresa alegou que "a vida útil dos produtos varia muito com o seu uso".
Outro caso apresentado no documentário revela que um rapaz procurou a assistência técnica para restaurar sua impressora a jato da Epson e os técnicos disseram que não havia conserto. Indignado, o consumidor procurou mais sobre o assunto na web e descobriu uma "teoria" que ronda fóruns: segundo os usuários, existe um chip que determina a duração do produto. Quando a impressora atinge um número de páginas impressas, ela trava e não volta mais a funcionar.
Ao ser procurada pelo Olhar Digital, a Epson negou que praticasse a obsolescência programada e disse que dá muita atenção à qualidade dos produtos, além de se preocupar com o meio ambiente. "Projetamos os nossos produtos pensando nas necessidades e nas demandas do consumidor e rejeitamos totalmente que eles sejam fabricados para apresentar defeitos depois de algum tempo", declarou a companhia.
A fabricante ainda disse que, de acordo com pesquisas, a vida útil de uma impressora é, em média, de quatro anos. Depois deste tempo, normalmente, o consumidor busca a reposição por um modelo com tecnologia mais atualizada. "Hoje, é o mercado consumidor que define a vida útil de um produto, pois os consumidores estão sempre em busca de novo design, de novas tecnologias, a exemplo de impressão sem fio (wireless) ou até mesmo de impressão na nuvem. Eles também procuram mais desempenho, pois a cada lançamento a Epson desenvolve um produto que consuma menos energia e menos tinta", comentou.
O argumento de que os consumidores buscam por produtos novos faz sentido, mas a diretora do documentário acredita que a obsolescência programada na forma psicológica também existe. Em outras palavras, o fato do consumidor substituir voluntariamente algo que ainda funciona só para ter o último modelo também é uma influência da indústria.
E você, acredita que as fabricantes de eletrônicos praticam a obsolescência programada? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
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