terça-feira, 7 de junho de 2011

25% dos crackers dos EUA trabalham para o FBI, mostra pesquisa

O jornal britânico The Guardian publicou uma matéria na qual destaca que cerca de um a cada quatro crackers dos Estados Unidos trabalha como informante do FBI (agência de investigação norte-americana) e para o serviço secreto do país. A conclusão foi obtida a partir de um estudo sobre crimes cibernéticos, realizado por Eric Corlei.
Essa ligação direta entre crackers com o governo norte-americano deve-se ao sucesso das ações para forçar criminosos virtuais a cooperar com investigações federais, em troca do abrandamento das penas de prisão.
“Em alguns casos, fóruns de discussão populares usados por cibercriminosos como ambientes para roubar identidades e números de cartões de crédito têm sido utilizados como disfarce para atuação de informantes do FBI”, indica a reportagem. Ela cita também que, em muitos casos, agentes disfarçados se fingem de especialistas em roubo de informações como forma de detectar e prender criminosos.
O FBI não quis comentar a reportagem do The Guardian. Mas, na semana passada, a secretaria de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, deu uma entrevista na qual destacou que o governo norte-americano está empenhado em combater os crimes cibernéticos e em criar uma política específica sobre esse tema. A preocupação de Hillary estava relacionada ao ataque contra o Gmail, do Google, e que, pelos indícios, tinha como alvo roubar informações de autoridades do país.
Quanto à ideia de usar os cibercriminosos a favor do governo e das empresas, não trata-se de uma novidade. Um dos mais famosos crackers do mundo, Kevin Mitnick foi preso em 1995 por conta de fraudes online e, após sair da prisão, em 2002, tornou-se consultor de segurança.
Fonte: http://www.olhardigital.com.br

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